CPI dos Atos Golpistas: governistas miram celular de Mauro Cid para dar novo rumo à comissão
Bolsonaro e seu então ajudante de ordens Mauro Cid em 2019 Adriano Machado/Reuters A CPI dos Atos Golpistas pode tomar um novo rumo a partir das informações encontradas no celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Aliados do governo que integram a comissão já preparam requerimentos, para serem votados na próxima semana, que ajudem a comprovar que havia uma tentativa de golpe em curso, que tomou força depois da derrota do ex-presidente nas eleições de 2022 e que teve seu ápice em 8 de janeiro. O governo tem maioria na comissão e aliados do Planalto pretendem usar a vantagem numérica para aprovar já na próxima semana requerimentos de solicitação de compartilhamento do conteúdo do celular de Mauro Cid. Governistas também querem aprovar as convocações do próprio Mauro Cid e de outros dois aliados de Bolsonaro: o ex-militar Ailton Barros, amigo pessoal do ex-presidente e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça que guardou na sua casa uma minuta que tratava da intervenção no TSE para invalidar o resultado das eleições presidenciais Outros nomes que devem ser incluídos nas convocações a serem aprovadas são os dos dois responsáveis pela tentativa de colocação de uma bomba em um caminhão próximo ao aeroporto de Brasília, em dezembro de 2022. Segundo o líder do governo no Congresso e integrante da CPI, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), a comissão precisa ajudar a reconstruir o passo a passo do governo passado, em especial depois da vitória de Lula em outubro, na tentativa de reverter o resultado das eleições. No celular de Mauro Cid, a Polícia Federal encontrou trocas de mensagens e cópias de documentos mostrando que havia a tentativa de convencer militares de alta patente a baixar uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que daria um verniz democrático a uma tomada de poder por militares.
Bolsonaro e seu então ajudante de ordens Mauro Cid em 2019 Adriano Machado/Reuters A CPI dos Atos Golpistas pode tomar um novo rumo a partir das informações encontradas no celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Aliados do governo que integram a comissão já preparam requerimentos, para serem votados na próxima semana, que ajudem a comprovar que havia uma tentativa de golpe em curso, que tomou força depois da derrota do ex-presidente nas eleições de 2022 e que teve seu ápice em 8 de janeiro. O governo tem maioria na comissão e aliados do Planalto pretendem usar a vantagem numérica para aprovar já na próxima semana requerimentos de solicitação de compartilhamento do conteúdo do celular de Mauro Cid. Governistas também querem aprovar as convocações do próprio Mauro Cid e de outros dois aliados de Bolsonaro: o ex-militar Ailton Barros, amigo pessoal do ex-presidente e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça que guardou na sua casa uma minuta que tratava da intervenção no TSE para invalidar o resultado das eleições presidenciais Outros nomes que devem ser incluídos nas convocações a serem aprovadas são os dos dois responsáveis pela tentativa de colocação de uma bomba em um caminhão próximo ao aeroporto de Brasília, em dezembro de 2022. Segundo o líder do governo no Congresso e integrante da CPI, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), a comissão precisa ajudar a reconstruir o passo a passo do governo passado, em especial depois da vitória de Lula em outubro, na tentativa de reverter o resultado das eleições. No celular de Mauro Cid, a Polícia Federal encontrou trocas de mensagens e cópias de documentos mostrando que havia a tentativa de convencer militares de alta patente a baixar uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que daria um verniz democrático a uma tomada de poder por militares.