Dólar abre em baixa, após Congresso dos EUA aprovar suspensão do teto da dívida americana
No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 1,34% frente ao real, a R$ 5,0053. Dólar opera em baixa Pixabay O dólar abriu em baixa nesta sexta-feira (02), após o Senado dos Estados Unidos aprovar o acordo bipartidário que suspende o teto da dívida do país, de US$ 31,4 trilhões, depois de semanas de impasse entre os democratas, partido do presidente Joe Biden, e os republicanos. Investidores também repercutem novos dados de emprego da maior economia do mundo. Segundo o Departamento do Trabalho, o país criou 339 mil vagas de trabalho em maio, acima das expectativas. Às 10h06, a moeda norte-americana caía 0,97% aos R$ 4,9565. Veja mais cotações. Na quinta-feira (01), o dólar teve baixa de 1,34% e caiu aos R$ 5,0053. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular: Alta de 0,34% na semana; Queda de 5,17% no ano. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Em um dia de agenda esvaziada no cenário doméstico, o dólar reflete, sobretudo, o sentimento dos investidores estrangeiros com os últimos acontecimentos nos Estados Unidos. O Senado aprovou a suspensão do teto da dívida, depois da aprovação pela Câmara na quarta-feira (31), o que foi bem recebido pelo mercado, já que evita um possível calote do Tesouro americano, que avisou que ficaria sem dinheiro já no próximo dia 5, caso o acordo não fosse aprovado. Outro importante destaque do dia no exterior é o relatório de geração de empregos, também nos Estados Unidos. Especialistas explicam que, quando o documento indica que o mercado de trabalho continua aquecido, como hoje, isso pode refletir negativamente no pregão. Com uma geração de empregos ainda forte, as perspectivas são de que a pressão inflacionária deve continuar, já que a população continua com renda. Se a inflação persiste, o Fed pode continuar com o ciclo de altas nas taxas de juros, que já estão no maior patamar em 16 anos. Juros altos nos Estados Unidos beneficiam o dólar em detrimento de outras moeda, principalmente as de países emergentes, porque investidores priorizam os títulos americanos, considerados os mais seguros do mundo, e que estão com a rentabilidade em alta por conta do ciclo de aperto monetário. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados de produção industrial de abril nesta manhã. Naquele mês, a indústria caiu 0,6% frente a março. Já no acumulado em 12 meses, a queda é de 2,7%. Initial plugin text
No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 1,34% frente ao real, a R$ 5,0053. Dólar opera em baixa Pixabay O dólar abriu em baixa nesta sexta-feira (02), após o Senado dos Estados Unidos aprovar o acordo bipartidário que suspende o teto da dívida do país, de US$ 31,4 trilhões, depois de semanas de impasse entre os democratas, partido do presidente Joe Biden, e os republicanos. Investidores também repercutem novos dados de emprego da maior economia do mundo. Segundo o Departamento do Trabalho, o país criou 339 mil vagas de trabalho em maio, acima das expectativas. Às 10h06, a moeda norte-americana caía 0,97% aos R$ 4,9565. Veja mais cotações. Na quinta-feira (01), o dólar teve baixa de 1,34% e caiu aos R$ 5,0053. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular: Alta de 0,34% na semana; Queda de 5,17% no ano. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Em um dia de agenda esvaziada no cenário doméstico, o dólar reflete, sobretudo, o sentimento dos investidores estrangeiros com os últimos acontecimentos nos Estados Unidos. O Senado aprovou a suspensão do teto da dívida, depois da aprovação pela Câmara na quarta-feira (31), o que foi bem recebido pelo mercado, já que evita um possível calote do Tesouro americano, que avisou que ficaria sem dinheiro já no próximo dia 5, caso o acordo não fosse aprovado. Outro importante destaque do dia no exterior é o relatório de geração de empregos, também nos Estados Unidos. Especialistas explicam que, quando o documento indica que o mercado de trabalho continua aquecido, como hoje, isso pode refletir negativamente no pregão. Com uma geração de empregos ainda forte, as perspectivas são de que a pressão inflacionária deve continuar, já que a população continua com renda. Se a inflação persiste, o Fed pode continuar com o ciclo de altas nas taxas de juros, que já estão no maior patamar em 16 anos. Juros altos nos Estados Unidos beneficiam o dólar em detrimento de outras moeda, principalmente as de países emergentes, porque investidores priorizam os títulos americanos, considerados os mais seguros do mundo, e que estão com a rentabilidade em alta por conta do ciclo de aperto monetário. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados de produção industrial de abril nesta manhã. Naquele mês, a indústria caiu 0,6% frente a março. Já no acumulado em 12 meses, a queda é de 2,7%. Initial plugin text